"Somos nós que estamos trazendo melhoria para a comunidade. Se a gente cruzar os braços, vão pensar que tá bom, mas não tá. Cada dia é uma luta, é uma busca por uma melhoria de vida nas nossas comunidades". Com este depoimento de uma liderança começou o Fala, Comunidade 4. Em 2003, uma Comissão da Rede de Comunidades contribuiu na organização e na discussão da programação do evento.
Nas mesas seguintes, outros integrantes da Rede falaram sobre a proposta e o cotidiano das ações locais de prevenção das DST/Aids. Conquistas pessoais e coletivas, parcerias para a realização do trabalho e troca de experiências entre as próprias comunidades foram os assuntos discutidso pelas lideranças comunitárias.
Naquele ano, pela primeira vez, o Fala contava com apresentações do trabalho de prevenção feitos por jovens e por lideranças religiosas. Também começava a ganhar mais força a discussão sobre o trabalho voluntário das/os Agentes Comunitários de Prevenção e a falta dos insumos de prevneção. As comunidades reivindicaram ainda materiais didáticos e próteses, atendimento dos soropositivos nos hospitais da Baixada e mais financiamento para projetos comunitários.
Essas questões, colocadas com contundência pela Rede, foram o foco das apresentações sobre sustentabilidade feitas por representantes das secretarias estadual e municipal de saúde.
No encerramento do Fala 4, foi feito o lançamento do Calendário da Rede de Comunidades e do "Idéias d'Agente - Catálogo de Estratégias Comunitárias de Prevenção" e a comemoração dos 10 anos do CEDAPS.
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